Te lendo eu voltei lá na infância e adolescência e lembrei não só de muitos nãos da minha mãe mas também de alguns tantos sim que apareciam no lugar, tipo: não pode ir na casa da amiguinha mas pode tirar todas as almofadas de todos os sofás, pegar travesseiros, lençóis e fazer uma cabaninha dessas que tira tudo do lugar, sabe? E aí pensei que se eu soubesse que iria engravidar ou se tivesse planejado uma data para começar a tentar, o que eu faria de diferente nos meses/anos que antecedem a realização desse sonho, seria me dar um monte de sim’s de presente junto com os nãos que precisam ser ditos: vivendo uma “despedida de donzela” intencional. Esses sim’s seriam simples, nada que comprometesse a minha preparação estratégica para o que estar por vir. Faria minhas unhas com mais frequência, me permitiria dormir até mais tarde mais vezes, encheria meu corpo de mimos e amor, cuidaria do meu assoalho pélvico para não ter que me preocupar com isso durante a gravidez, comeria mais peixe cru, me deliciaria em vinhos - sei lá, me daria os sim’s que são não’s durante a gravidez, amamentação e os primeiros anos caóticos do maternar.
o amor é recíproco ❤️🔥 e você não tem noção do que causou aqui com esse comentário. me trouxe pra Terra, puxou meu balãozinho. caramba, V! sim!!! vou me dizer esses “sim’s” todos! um ritual lindo de despedida e desfrute. eu amei! grata por me dar esse presente.
Todas elas sempre vão existir em nós né? A adolescente desejante, a madura responsável, a que sabe… Cada hora uma falando mais alto que a outra. Mas tem sims que são mais queridos que outros e estes sempre vão ganhar. Quando meu sim pra maternar uma alminha totalmente dependente ganhou, acalmei as outras lembrando que também será uma fase e que vai passar tão rápido, que os outros sims podem esperar. Eles terão muita vida pra serem vividos ainda… não é sobre idade, é sobre desejo… Qual sim tá mais forte aí? Deve ser a hora dele…
Como sempre: que delícia te ler (com lágrimas nos olhos) e enxergar minhas próprias inquietações recentes. Que loucura que é esse > entre < né? Argumentar com a adolescente e mãe interna AO MESMO TEMPO é um mergulho que eu nunca tinha previsto, mas uma realidade constante por aqui
que bonito e importante texto ❤️ a gente fala muito que nossa infância precisa de cuidado, mas esquecemos da adolescência, uma das fases mais desejantes e frustrantes. teu texto me lembrou de “uma mulher de dois esqueletos” da julia dantas!
pois é! e eu sinto que agradar a adolescente em nós é um desafio muito maior do que agradar a criança. grata pelo comentário e pela indicação do livro, Giulia! vou ler❤️🔥
Ameiii acho que estou vivendo esse mesmo sentimento! Preciso construir uma casa apenas, mas tô com siricotico e queria viajar o mundo nesse momento. De tão chata que essa espera tem se tornado na minha vida, eu amei a ficha que você trouxe e veio a cair. É sobre o nome sugiro Margot, mas amo amo amo Sara, pois é o nome da protagonista do meu filme favorito da infância, O Labirinto A Magia do Tempo (que aliás trata desse momento de transição entre a menina e a mulher). Grande abraço!
Mães erram tentando acertar, sempre. Mas como uma mãe de dois filhos te digo, não pule esses sonhos gigantes, viva o que desejar (dentro do permitido por lei Hehe) antes da maternidade. Hoje sinto paz em saber que aproveitei muito minha vida sem filhos, e agora aproveito muito minha vida com eles. Porém, isso não quer dizer que eu deixe de lado muitos sonhos porque eles acabam sendo prioridade, e tá tudo bem. Quando somos mães, deixamos de ser donas do nosso tempo, por um bom tempo. E mesmo assim agradecemos essa oportunidade pois ela nos transforma. Vá devorar a vida com recheio e cobertura. E depois nos conte como foi ♥️
Nossa, sua frase ecoou aqui, e abriu um espaço pra reflexão “eu tô fazendo comigo o que minha mãe fazia!!!”. Tem um professor que diz “a mente so reconhece aquilo que ela conhece” e faz muito sentido com o texto que li, percebi que o que tem me limitado é um padrão de criação… Uau! Tão bom esse Substack tras pra gente diversas oportunidades de evoluir 🥰 obrigada por compartilhar! Fez sentido aqui! 💓
oi, Lara! caramba, adorei a frase do seu professor. feliz demais que esse texto te encontrou e que eu pude contribuir pras viradas de algumas chaves por aí! me deixa muito realizada❤️🔥
mulher, achei fantástica essa reflexão. é o tal do maternar a si mesma. belíssimo esse olhar do futuro que nos diz: “calma. respira. vai valer a pena.”
obs: não sei se você já elaborou mais sobre o ano 5 e as mudanças e também sei que quando estamos dentro dele não percebemos, mas preciso te dizer; eu estou pouco presente no Instagram, não tenho acompanhado muito ninguém, mas sempre que entro dou uma olhada nos stories dos meus perfis preferidos, que é onde você entra, e pelo pouco que vi, o seu trabalho mudou MUITO. ele evoluiu, ele cresceu, está mais maduro e a vivência Desejante é uma aventura em novos campos, a experiência na Amazônia, o recente evento de Criadores. diga pra sua adolescente interna que ela talvez não esteja podendo jogar tudo pro alto e ir viajar o mundo, mas tá fazendo muita coisa incrível! :)
ahhhhhh🥲 me emociona mesmo ler isso, Elana! saber o que vocês sentem e veem do lado de fora é tão importante. muito grata por dividir isso comigo. fiquei feliz demais em saber que estou nos favoritos, achei chiquérrimo hahaha e, sim! o tal do maternal a si mesma, tão desafiador!
Eu te entendo muito porque eu estava me sentindo da mesma forma. Focando nesse objetivo mesmo quando pensava em outras coisas, o inconsciente sempre presente. Estava me podando demais, não estou dizendo que é o seu caso, vivendo tanto para isso que estava ficando sem nada no agora, sem hobbies, sem sonhos, sem escrever, sem pintar, sem ler... Comecei a pensar na minha mãe e no meu pai e no quanto estavam só nisso, nessa função, e de como eram frustrados e enraivecidos, tão ranzinzas, eu me sentia tirando tudo de bom deles, eu era apenas preocupação, minha ausência em suas vidas seria benéfico. Então comecei a focar mais em mim e em ler e pintar, talvez fazer cerâmica e voltei a fazer crochê e escrever, passei a me tolher menos, sonhar mais; quando estivermos prontos, quando os empregos que já estamos correndo atrás puderem pagar a casa, que já estamos correndo atrás, chegarem e estivermos prontos pra dar esse passo quero estar inteira e me sentir inteira, acho que assim vai ser mais leve e desejo o mesmo para você.
Eu achei teu texto tão interessante que precisei vir compartilhar contigo a minha experiência: minha mãe também não me deixava ir à festas, e eu não gostava de pedir porque não tínhamos dinheiro. A primeira que fui foi aos 18 anos. Até os 23 anos eu achei que tivesse perdido minha adolescência pelos mesmos motivos - devia ter aproveitado mais, porque eu queria, na epoca. Queria ter ido nas festas, como meus colegas, queria ter tido as experiências que eles tiveram. E aí eu meti o louco. Fui tentar viver, aos 24, coisas que me fariam sentir melhor, por pelo menos ter feito. E ME ARREPENDI TANTO!! Juro, fiquei muito tempo refletindo que, se tivesse feito mais nova as coisas que eu queria, provavelmente teria tido um impacto muito maior, porque talvez não saberia como aproveitar de forma saudável. Enfim, questionamentos.
escreva, sim!! de repente você descobre o seu bonde, sabe? parece que não tem espaço, mas é só começar a falar que você encontra quem deseja ouvir ✨ (só aqui, já tem duas pessoas hahaha)
Te lendo eu voltei lá na infância e adolescência e lembrei não só de muitos nãos da minha mãe mas também de alguns tantos sim que apareciam no lugar, tipo: não pode ir na casa da amiguinha mas pode tirar todas as almofadas de todos os sofás, pegar travesseiros, lençóis e fazer uma cabaninha dessas que tira tudo do lugar, sabe? E aí pensei que se eu soubesse que iria engravidar ou se tivesse planejado uma data para começar a tentar, o que eu faria de diferente nos meses/anos que antecedem a realização desse sonho, seria me dar um monte de sim’s de presente junto com os nãos que precisam ser ditos: vivendo uma “despedida de donzela” intencional. Esses sim’s seriam simples, nada que comprometesse a minha preparação estratégica para o que estar por vir. Faria minhas unhas com mais frequência, me permitiria dormir até mais tarde mais vezes, encheria meu corpo de mimos e amor, cuidaria do meu assoalho pélvico para não ter que me preocupar com isso durante a gravidez, comeria mais peixe cru, me deliciaria em vinhos - sei lá, me daria os sim’s que são não’s durante a gravidez, amamentação e os primeiros anos caóticos do maternar.
Amo te ler, já te falei isso? ❤️
o amor é recíproco ❤️🔥 e você não tem noção do que causou aqui com esse comentário. me trouxe pra Terra, puxou meu balãozinho. caramba, V! sim!!! vou me dizer esses “sim’s” todos! um ritual lindo de despedida e desfrute. eu amei! grata por me dar esse presente.
Todas elas sempre vão existir em nós né? A adolescente desejante, a madura responsável, a que sabe… Cada hora uma falando mais alto que a outra. Mas tem sims que são mais queridos que outros e estes sempre vão ganhar. Quando meu sim pra maternar uma alminha totalmente dependente ganhou, acalmei as outras lembrando que também será uma fase e que vai passar tão rápido, que os outros sims podem esperar. Eles terão muita vida pra serem vividos ainda… não é sobre idade, é sobre desejo… Qual sim tá mais forte aí? Deve ser a hora dele…
que lindo, Day! uau! “não é sobre idade, é sobre desejo” vai ficar ecoando por aqui. muito grata❤️🔥
Ah, meu deus.
Como sempre: que delícia te ler (com lágrimas nos olhos) e enxergar minhas próprias inquietações recentes. Que loucura que é esse > entre < né? Argumentar com a adolescente e mãe interna AO MESMO TEMPO é um mergulho que eu nunca tinha previsto, mas uma realidade constante por aqui
por essa, eu também não esperava. o tanto que meus olhos arregalaram quando eu entendi, você não imagina!
que bonito e importante texto ❤️ a gente fala muito que nossa infância precisa de cuidado, mas esquecemos da adolescência, uma das fases mais desejantes e frustrantes. teu texto me lembrou de “uma mulher de dois esqueletos” da julia dantas!
pois é! e eu sinto que agradar a adolescente em nós é um desafio muito maior do que agradar a criança. grata pelo comentário e pela indicação do livro, Giulia! vou ler❤️🔥
Ameiii acho que estou vivendo esse mesmo sentimento! Preciso construir uma casa apenas, mas tô com siricotico e queria viajar o mundo nesse momento. De tão chata que essa espera tem se tornado na minha vida, eu amei a ficha que você trouxe e veio a cair. É sobre o nome sugiro Margot, mas amo amo amo Sara, pois é o nome da protagonista do meu filme favorito da infância, O Labirinto A Magia do Tempo (que aliás trata desse momento de transição entre a menina e a mulher). Grande abraço!
AMO Margot! acho chique e forte! adorei que me lembrou desse ❤️🔥
Do nada caí no seu texto e não consegui parar de ler... parabéns, ficou gostoso demais! Eu adorei, parabéns!
ahhh muito grata, João! que maravilhoso saber disso!!
Mães erram tentando acertar, sempre. Mas como uma mãe de dois filhos te digo, não pule esses sonhos gigantes, viva o que desejar (dentro do permitido por lei Hehe) antes da maternidade. Hoje sinto paz em saber que aproveitei muito minha vida sem filhos, e agora aproveito muito minha vida com eles. Porém, isso não quer dizer que eu deixe de lado muitos sonhos porque eles acabam sendo prioridade, e tá tudo bem. Quando somos mães, deixamos de ser donas do nosso tempo, por um bom tempo. E mesmo assim agradecemos essa oportunidade pois ela nos transforma. Vá devorar a vida com recheio e cobertura. E depois nos conte como foi ♥️
que lindo, Chy! muito grata pelo comentário🫂❤️🔥
Nossa, sua frase ecoou aqui, e abriu um espaço pra reflexão “eu tô fazendo comigo o que minha mãe fazia!!!”. Tem um professor que diz “a mente so reconhece aquilo que ela conhece” e faz muito sentido com o texto que li, percebi que o que tem me limitado é um padrão de criação… Uau! Tão bom esse Substack tras pra gente diversas oportunidades de evoluir 🥰 obrigada por compartilhar! Fez sentido aqui! 💓
oi, Lara! caramba, adorei a frase do seu professor. feliz demais que esse texto te encontrou e que eu pude contribuir pras viradas de algumas chaves por aí! me deixa muito realizada❤️🔥
mulher, achei fantástica essa reflexão. é o tal do maternar a si mesma. belíssimo esse olhar do futuro que nos diz: “calma. respira. vai valer a pena.”
obs: não sei se você já elaborou mais sobre o ano 5 e as mudanças e também sei que quando estamos dentro dele não percebemos, mas preciso te dizer; eu estou pouco presente no Instagram, não tenho acompanhado muito ninguém, mas sempre que entro dou uma olhada nos stories dos meus perfis preferidos, que é onde você entra, e pelo pouco que vi, o seu trabalho mudou MUITO. ele evoluiu, ele cresceu, está mais maduro e a vivência Desejante é uma aventura em novos campos, a experiência na Amazônia, o recente evento de Criadores. diga pra sua adolescente interna que ela talvez não esteja podendo jogar tudo pro alto e ir viajar o mundo, mas tá fazendo muita coisa incrível! :)
ahhhhhh🥲 me emociona mesmo ler isso, Elana! saber o que vocês sentem e veem do lado de fora é tão importante. muito grata por dividir isso comigo. fiquei feliz demais em saber que estou nos favoritos, achei chiquérrimo hahaha e, sim! o tal do maternal a si mesma, tão desafiador!
Eu te entendo muito porque eu estava me sentindo da mesma forma. Focando nesse objetivo mesmo quando pensava em outras coisas, o inconsciente sempre presente. Estava me podando demais, não estou dizendo que é o seu caso, vivendo tanto para isso que estava ficando sem nada no agora, sem hobbies, sem sonhos, sem escrever, sem pintar, sem ler... Comecei a pensar na minha mãe e no meu pai e no quanto estavam só nisso, nessa função, e de como eram frustrados e enraivecidos, tão ranzinzas, eu me sentia tirando tudo de bom deles, eu era apenas preocupação, minha ausência em suas vidas seria benéfico. Então comecei a focar mais em mim e em ler e pintar, talvez fazer cerâmica e voltei a fazer crochê e escrever, passei a me tolher menos, sonhar mais; quando estivermos prontos, quando os empregos que já estamos correndo atrás puderem pagar a casa, que já estamos correndo atrás, chegarem e estivermos prontos pra dar esse passo quero estar inteira e me sentir inteira, acho que assim vai ser mais leve e desejo o mesmo para você.
Eu achei teu texto tão interessante que precisei vir compartilhar contigo a minha experiência: minha mãe também não me deixava ir à festas, e eu não gostava de pedir porque não tínhamos dinheiro. A primeira que fui foi aos 18 anos. Até os 23 anos eu achei que tivesse perdido minha adolescência pelos mesmos motivos - devia ter aproveitado mais, porque eu queria, na epoca. Queria ter ido nas festas, como meus colegas, queria ter tido as experiências que eles tiveram. E aí eu meti o louco. Fui tentar viver, aos 24, coisas que me fariam sentir melhor, por pelo menos ter feito. E ME ARREPENDI TANTO!! Juro, fiquei muito tempo refletindo que, se tivesse feito mais nova as coisas que eu queria, provavelmente teria tido um impacto muito maior, porque talvez não saberia como aproveitar de forma saudável. Enfim, questionamentos.
lindo, maravilhoso, fenomenal! uma epifania extática. sinto em mim e reflito isso que li, hoje mesmo, com meus paradoxos imperecíveis.
oie! não estudo, mas é um apego mesmo 😅 sinto que todo momento-entre é esse desafio de relaxar e soltar. mas quero saber mais sobre 😊
Pode me falar mais sobre? Pq minha adolescente geralmente prevalece🤣
escreva, sim!! de repente você descobre o seu bonde, sabe? parece que não tem espaço, mas é só começar a falar que você encontra quem deseja ouvir ✨ (só aqui, já tem duas pessoas hahaha)
Por favor. Gosto do não linear!