acho engraçado essa coisa de "não romantizem o meio do mato" porque a vida na cidade também é meio romantizada, né? deve ser do ser humano gostar de romantizar as coisas.
talvez na cidade tudo seja mais conveniente, mas tenho minhas dúvidas se isso quer dizer que é "melhor".
hahahaha verdade, Larissa! a gente ama romantizar nossos pontos de vista! também não acho que exista melhor. acho que existe melhor para cada momento de cada pessoa… e aí só a gente sabe, né? muito grata por seu comentário ♥️
Café requentado pero gourmet! a moto atola pero a lua nasce na minha varanda de frente ao mar! hahaha. Amei, amei, amei - a vida como ela é perfeita nas imperfeições. Esses dias sonhei que te visitava no Rosa, no meu sonho tinha uma ladeira a lá Evereste que tinha que subir para chegar na sua casa, mas a vista valia cada passo da subida.
Sempre delicioso abrir o e-mail e encontrar a surpresa da segunda feira de manhã. O que será que a Yna está refletindo sobre essa semana? — é oque sempre me pergunto ❤️ beijo beijo
Pra quem nasceu e viveu 40 anos em São Paulo, viver em qualquer cidade do interior é o meio do mato. Porém, aqui tem tudo que ainda não consigo largar, e não tem nada que me faça sentir falta da selva de pedra.
Quem sabe no futuro eu vá pro meio do mato de verdade.
ahhh o interior já é uma delícia mesmo! eu nasci nele e antes de me mudar pro mato, retornei por um ano. foi incrível! só de ter silêncio e céu, a vida já muda, né?
essa idealização do sair da cidade aparece junto com a necessidade do "largar tudo" e ir pro mato. sendo que como você colocou bem lindamente a frase de Hilda, nós saímos do lugar, mas não saímos de nós. e se tem uma coisa que aprendi ao sair da cidade grande foi que é preciso abrir mão de muita coisa. E isso é o que as pessoas que romantizam essa ideia não sabem. Mas ao mesmo tempo, eu ganhei tantas outras coisas, e ganhei muito mais vida. obrigada pela newsletter e pela reflexão
escrevi hoje sobre largar tudo e viver no mato e sua newsletter apareceu no meu feed como que magicamente 🥹 amei ler como está sendo pra você, ressoou muito aqui dentro 🫶🏾
Yna do céu! Hahahaah como assim você é nascida na mesma cidade que eu???
Sim, cá estou eu em Limeira -SP, lendo semanalmente e cada vez mais apaixonada pela sua escrita...te acompanho a poucos meses e parece que você escreve muitas coisas que se passam em mim, e de alguma forma eu ainda não consigo entender ou passar isso pro mundo...de verdade, foi uma surpresa incrível saber que você é daqui!
Te admiro e sigo sempre esperando pelas suas reflexões ! Um bjo<3
mulher, não acredito!!! hahaha sim! sou dessa terra caliente! vira e mexe tô por aí visitando a família e fugindo do frio catarinense um pouquinho😂 fiquei bem feliz em saber que você se conecta com meus textos! esse trabalho aqui tem meu coração todo♥️
Adorei ler teu relato e me sinto pessoalmente identificada, já que também vim morar no meio do mato hahaha é uma constante nas reflexões e conversas aqui de casa, e acho difícil que a gente não compare os ''prós'' e ''contras'' da vida no campo, na cidade, na praia... mas no fim o que vale mesmo é o velho clichê de curtir a experiência! Porque terão dias melhores que outros, e em todo o canto desenvolvemos novas habilidades necessárias pra viver aonde quer que estejamos ✨😘
hahahaha amo!!! é bem isso mesmo. enquanto fizer sentido e a gente acordar amando estar onde está, os contras são uma parte tranquila de lidar, né? grata por trazer sua visão aqui, Marília ♥️
Adorei! Ressoou em tanta coisa… lembrei da primeira vez que eu fui embora do Brasil, para morar em Buenos Aires com 22 anos e lembro que o conselho mais precioso que recebi na minha festa de despedida veio de um amigo mais velho, ele me abraçou sorrindo e disse “qualquer coisa volta!” Aquilo me marcou como se fossem os sapatinhos vermelhos da Dorothy, qualquer coisa era só bater o calcanhar 3 vezes e ela voltaria pro Kansas… poder voltar, poder mudar de ideia, era como ter um Rivotril no bolso (como diz a Maria Ribeiro) e foi uma segurança que me deu base para voar e morar fora por 5 anos, Buenos Aires, Nova York, Berlim… aí voltei, não me encontrei e fui embora de novo… E a vida me fez voltar nos seus desafios e também me presenteou com experiências lindas… são muitas as vidas que a gente pode viver numa vida só!
E foi zinfatal, como dizia minha mãe, ler seu texto justamente em Jundiai, no sítio que era dos meus avós, meu pedaço de mato que anda me chamando cada vez mais… minha vida é muito urbana, meus trabalhos costumam ser em São Paulo, mas cultivar cada um dia mais um tanto de vida no mato tem sido um convite nessa minha nova fase e sua partilha chegou como uma piscada do Universo… Gracias!
Viva a vida adulta e o café gourmet requentado diante do mar! Escolhas escolhas escolhas!
que delícia de vida nesse comentário! a gente realmente vive tantas realidades… tem coisa que me lembro e realmente sinto a sensação de como se fosse outra vida, outra eu, outro tudo. porque era, né? e que delícia poder ser tantas! eu sinto que nossa alma tem pedido mais conexão… estar no meio da natureza traz uma dose cavalar disso. e estar na cidade vez ou outra nos refresca as ideias, as conexões humanas, a criatividade. se der pra ter boas doses das duas vidas, acho o melhor dos mundos hahaha (a lua em gêmeos gritando!)
visualizei a cena do seu amigo te abraçando e achei lindo lindo lindo
Yna, que texto lindo e singelo! Por aqui sigo também “romantizando” não só o êxodo urbano, mas a vida todinha — há muito, muita poesia nas frestas do dia a dia. E enquanto não posso realizar meu sonho do meio do mato, sempre que posso dou uma fugidinha pra ter um gostinho hehe. Obrigada pelas suas palavras 🤍
ahhh essas fugidinhas são revigorantes, né? por aqui, as fugidinhas pra cidade me trazem esse frescor também! no fundo, a gente precisa de umas pitadas de opostos para enriquecer nossas experiências! muito grata por seu comentário, Bia♥️
Sim, não há decisões definitivas! E isso dá um alívio, né? <3 Que linda sua vida - mesmo que tenha percalços, que não seja perfeita. Foi a que você escolheu!
(Se eu estivesse no BR eu faria taaanto a sua imersão!)
Que delícia ler sobre o seu meio do mato poucos meses antes de eu ir viajar para os matos que agora vou atravessar. Certamente as cidades serão escolhidas com o filtro do "precisa ser no meio do mato", haha, e ler tuas palavras exatamente hoje, um daqueles dias em que a tpm traz toda a sensibilidade para fora e qualquer coisa é motivo para me derramar em lágrimas, foi um bálsamo para esse coração apertado.
Obrigada mulher, espantou o nevoeiro que estava aqui dentro e iluminou novamente o caminho. ❤️
tô em choque: não apenas com o café requentado, mas também com o fato de que, trocando SP por RJ e as praias do Sul pelas da Bahia, eu poderia ter escrito esse exato texto hahahaha
sempre fui muito urbana e alimentei durante muito tempo a ideia de que jamais poderia viver no meio do mato. e aqui estou eu, sendo MUITO feliz morando, literalmente, no meio do mato. difícil explicar a paz que é uma vida assim, né? (estou, nesse momento, sentada na rede da minha varanda cercada de verde ao som dos passarinhos)
não sabemos por quanto tempo ficaremos aqui, mas vivemos cada dia como se fosse o primeiro e também o último - mais uma lição que a vida sossegada nos trouxe. a única certeza que tenho é que o café sempre será fresquinho 😅
ahhhh que conexão!!! a gente flerta bastante com a possibilidade de ir praí, sabia? vamos ver como a vida caminhará! (café requentado nunca mais hahaha)
Socorro, eu amei o texto! E me identifiquei de certa forma. Essa vontade de "meio do mato" vinha surgindo e eu projetava como algo mais pro futuro em.algum lugar de MG ou BA, até que a oportunidade surgiu... no interior da Espanha, em uma cidade de 4mil habitantes. Agarrei a chance (com meu companheiro, que também chama Luccas, só quem 2c hahaha). Antes de vir, ainda tivemos o privilegio de morar por 1 ano da região serrana do Rio em Terê -- que nem é tão interior e "mato" assim.
Há 10 meses tenho redescoberto outro tempo, outra forma de ver o mundo. E apesar de ser interior, tem muitos acessos e facilidades. E o conselho de "qualquer coisa volta" foi exatamente o pacto que fizemos antes de vir. O Rio sempre será casa, o Brasil também, mas é gostoso se jogar e mudar de ritmo.
Também me identifiquei com.o.ritual da manhã de 500ml de café (que eu contrabandeio quando vou ao Brasil) e ficar jogando conversa fora, devagarzinho, no sofá.
Como virginiana, sempre tendi a achar que tudo é para sempre. Mas com a maturidade dos 31, tenho entendido que não. É bem como você disse: vá. Não gostou? Volta. Precisamos nos lembrar disso.
O meu amigo Joel Neto, escritor e jornalista Açoriano que vivia em Lisboa, decidiu um dia voltar à ilha Terceira onde tinha nascido. Esse regresso rendeu dois livros brilhantes. (Deixo aqui o link do primeiro deles)
É bem romantizado, mas o regresso, no caso dele, se tornou definitivo, creio. Se puder leia o livro.
acho engraçado essa coisa de "não romantizem o meio do mato" porque a vida na cidade também é meio romantizada, né? deve ser do ser humano gostar de romantizar as coisas.
talvez na cidade tudo seja mais conveniente, mas tenho minhas dúvidas se isso quer dizer que é "melhor".
amei o texto e ler sobre sua experiência, Yna!
hahahaha verdade, Larissa! a gente ama romantizar nossos pontos de vista! também não acho que exista melhor. acho que existe melhor para cada momento de cada pessoa… e aí só a gente sabe, né? muito grata por seu comentário ♥️
Café requentado pero gourmet! a moto atola pero a lua nasce na minha varanda de frente ao mar! hahaha. Amei, amei, amei - a vida como ela é perfeita nas imperfeições. Esses dias sonhei que te visitava no Rosa, no meu sonho tinha uma ladeira a lá Evereste que tinha que subir para chegar na sua casa, mas a vista valia cada passo da subida.
Sempre delicioso abrir o e-mail e encontrar a surpresa da segunda feira de manhã. O que será que a Yna está refletindo sobre essa semana? — é oque sempre me pergunto ❤️ beijo beijo
🥹♥️ eu amo que esse encontro já está aparecendo no campo dos sonhos porque em breve virá pra realidade!
Pra quem nasceu e viveu 40 anos em São Paulo, viver em qualquer cidade do interior é o meio do mato. Porém, aqui tem tudo que ainda não consigo largar, e não tem nada que me faça sentir falta da selva de pedra.
Quem sabe no futuro eu vá pro meio do mato de verdade.
ahhh o interior já é uma delícia mesmo! eu nasci nele e antes de me mudar pro mato, retornei por um ano. foi incrível! só de ter silêncio e céu, a vida já muda, né?
essa idealização do sair da cidade aparece junto com a necessidade do "largar tudo" e ir pro mato. sendo que como você colocou bem lindamente a frase de Hilda, nós saímos do lugar, mas não saímos de nós. e se tem uma coisa que aprendi ao sair da cidade grande foi que é preciso abrir mão de muita coisa. E isso é o que as pessoas que romantizam essa ideia não sabem. Mas ao mesmo tempo, eu ganhei tantas outras coisas, e ganhei muito mais vida. obrigada pela newsletter e pela reflexão
total… como diria Chorão: “cada escolha, uma renúncia”. muito grata pelo comentário🫂❤️🔥
escrevi hoje sobre largar tudo e viver no mato e sua newsletter apareceu no meu feed como que magicamente 🥹 amei ler como está sendo pra você, ressoou muito aqui dentro 🫶🏾
ahhh eu amo como os textos dão um jeito de encontrar quem precisa deles! fico bem feliz que você tenha chegado até aqui, Virginia ❤️🔥
Yna do céu! Hahahaah como assim você é nascida na mesma cidade que eu???
Sim, cá estou eu em Limeira -SP, lendo semanalmente e cada vez mais apaixonada pela sua escrita...te acompanho a poucos meses e parece que você escreve muitas coisas que se passam em mim, e de alguma forma eu ainda não consigo entender ou passar isso pro mundo...de verdade, foi uma surpresa incrível saber que você é daqui!
Te admiro e sigo sempre esperando pelas suas reflexões ! Um bjo<3
mulher, não acredito!!! hahaha sim! sou dessa terra caliente! vira e mexe tô por aí visitando a família e fugindo do frio catarinense um pouquinho😂 fiquei bem feliz em saber que você se conecta com meus textos! esse trabalho aqui tem meu coração todo♥️
Adorei ler teu relato e me sinto pessoalmente identificada, já que também vim morar no meio do mato hahaha é uma constante nas reflexões e conversas aqui de casa, e acho difícil que a gente não compare os ''prós'' e ''contras'' da vida no campo, na cidade, na praia... mas no fim o que vale mesmo é o velho clichê de curtir a experiência! Porque terão dias melhores que outros, e em todo o canto desenvolvemos novas habilidades necessárias pra viver aonde quer que estejamos ✨😘
hahahaha amo!!! é bem isso mesmo. enquanto fizer sentido e a gente acordar amando estar onde está, os contras são uma parte tranquila de lidar, né? grata por trazer sua visão aqui, Marília ♥️
Adorei! Ressoou em tanta coisa… lembrei da primeira vez que eu fui embora do Brasil, para morar em Buenos Aires com 22 anos e lembro que o conselho mais precioso que recebi na minha festa de despedida veio de um amigo mais velho, ele me abraçou sorrindo e disse “qualquer coisa volta!” Aquilo me marcou como se fossem os sapatinhos vermelhos da Dorothy, qualquer coisa era só bater o calcanhar 3 vezes e ela voltaria pro Kansas… poder voltar, poder mudar de ideia, era como ter um Rivotril no bolso (como diz a Maria Ribeiro) e foi uma segurança que me deu base para voar e morar fora por 5 anos, Buenos Aires, Nova York, Berlim… aí voltei, não me encontrei e fui embora de novo… E a vida me fez voltar nos seus desafios e também me presenteou com experiências lindas… são muitas as vidas que a gente pode viver numa vida só!
E foi zinfatal, como dizia minha mãe, ler seu texto justamente em Jundiai, no sítio que era dos meus avós, meu pedaço de mato que anda me chamando cada vez mais… minha vida é muito urbana, meus trabalhos costumam ser em São Paulo, mas cultivar cada um dia mais um tanto de vida no mato tem sido um convite nessa minha nova fase e sua partilha chegou como uma piscada do Universo… Gracias!
Viva a vida adulta e o café gourmet requentado diante do mar! Escolhas escolhas escolhas!
♥️🐍✨
que delícia de vida nesse comentário! a gente realmente vive tantas realidades… tem coisa que me lembro e realmente sinto a sensação de como se fosse outra vida, outra eu, outro tudo. porque era, né? e que delícia poder ser tantas! eu sinto que nossa alma tem pedido mais conexão… estar no meio da natureza traz uma dose cavalar disso. e estar na cidade vez ou outra nos refresca as ideias, as conexões humanas, a criatividade. se der pra ter boas doses das duas vidas, acho o melhor dos mundos hahaha (a lua em gêmeos gritando!)
visualizei a cena do seu amigo te abraçando e achei lindo lindo lindo
Minha lua em gêmeos brinda e concorda com a sua lua em gêmeos! 🥂🌳
Yna, que texto lindo e singelo! Por aqui sigo também “romantizando” não só o êxodo urbano, mas a vida todinha — há muito, muita poesia nas frestas do dia a dia. E enquanto não posso realizar meu sonho do meio do mato, sempre que posso dou uma fugidinha pra ter um gostinho hehe. Obrigada pelas suas palavras 🤍
ahhh essas fugidinhas são revigorantes, né? por aqui, as fugidinhas pra cidade me trazem esse frescor também! no fundo, a gente precisa de umas pitadas de opostos para enriquecer nossas experiências! muito grata por seu comentário, Bia♥️
Sim, não há decisões definitivas! E isso dá um alívio, né? <3 Que linda sua vida - mesmo que tenha percalços, que não seja perfeita. Foi a que você escolheu!
(Se eu estivesse no BR eu faria taaanto a sua imersão!)
ahhhhhhhh que delícia saber disso! teremos outras oportunidades ♥️
Que delícia ler sobre o seu meio do mato poucos meses antes de eu ir viajar para os matos que agora vou atravessar. Certamente as cidades serão escolhidas com o filtro do "precisa ser no meio do mato", haha, e ler tuas palavras exatamente hoje, um daqueles dias em que a tpm traz toda a sensibilidade para fora e qualquer coisa é motivo para me derramar em lágrimas, foi um bálsamo para esse coração apertado.
Obrigada mulher, espantou o nevoeiro que estava aqui dentro e iluminou novamente o caminho. ❤️
ahhhhhh🥹 que lindo, Pat! fiquei bem feliz que te serviu como antídoto!
tô em choque: não apenas com o café requentado, mas também com o fato de que, trocando SP por RJ e as praias do Sul pelas da Bahia, eu poderia ter escrito esse exato texto hahahaha
sempre fui muito urbana e alimentei durante muito tempo a ideia de que jamais poderia viver no meio do mato. e aqui estou eu, sendo MUITO feliz morando, literalmente, no meio do mato. difícil explicar a paz que é uma vida assim, né? (estou, nesse momento, sentada na rede da minha varanda cercada de verde ao som dos passarinhos)
não sabemos por quanto tempo ficaremos aqui, mas vivemos cada dia como se fosse o primeiro e também o último - mais uma lição que a vida sossegada nos trouxe. a única certeza que tenho é que o café sempre será fresquinho 😅
ahhhh que conexão!!! a gente flerta bastante com a possibilidade de ir praí, sabia? vamos ver como a vida caminhará! (café requentado nunca mais hahaha)
sou suspeita porque AMO Bahia! 🤎
A descrição do meio do mato me deixou invejada 🫣
hahahaha venha!!! é um desafio bem gostoso!
Socorro, eu amei o texto! E me identifiquei de certa forma. Essa vontade de "meio do mato" vinha surgindo e eu projetava como algo mais pro futuro em.algum lugar de MG ou BA, até que a oportunidade surgiu... no interior da Espanha, em uma cidade de 4mil habitantes. Agarrei a chance (com meu companheiro, que também chama Luccas, só quem 2c hahaha). Antes de vir, ainda tivemos o privilegio de morar por 1 ano da região serrana do Rio em Terê -- que nem é tão interior e "mato" assim.
Há 10 meses tenho redescoberto outro tempo, outra forma de ver o mundo. E apesar de ser interior, tem muitos acessos e facilidades. E o conselho de "qualquer coisa volta" foi exatamente o pacto que fizemos antes de vir. O Rio sempre será casa, o Brasil também, mas é gostoso se jogar e mudar de ritmo.
Também me identifiquei com.o.ritual da manhã de 500ml de café (que eu contrabandeio quando vou ao Brasil) e ficar jogando conversa fora, devagarzinho, no sofá.
Como virginiana, sempre tendi a achar que tudo é para sempre. Mas com a maturidade dos 31, tenho entendido que não. É bem como você disse: vá. Não gostou? Volta. Precisamos nos lembrar disso.
O meu amigo Joel Neto, escritor e jornalista Açoriano que vivia em Lisboa, decidiu um dia voltar à ilha Terceira onde tinha nascido. Esse regresso rendeu dois livros brilhantes. (Deixo aqui o link do primeiro deles)
É bem romantizado, mas o regresso, no caso dele, se tornou definitivo, creio. Se puder leia o livro.
https://joelneto.com/book/vida-no-campo/