Essas alfinetadas sobrepondo uma realidade a outra são extremamente problemáticas, porque partem da premissa que para uma realidade ganhar visibilidade é preciso ofuscar a outra e diminui-la, caindo numa hierarquia de realidades completamente distintas e desnecessárias de comparar
(até porque são incomparáveis, então pra quê competir?)
Eu vejo muitas pessoas falando: “se eu tivesse o dinheiro dela eu também seria feliz”. Seria mesmo? Será? Existem pessoas que nunca estão contentes com nada e geralmente são pessoas que falam frases como essa.
Yna, obrigada por recomendar minha news 🥹🫶 vim aqui ler, assim como você assistiu ao filme (pensando no problema que era essa fala, apesar de não ter assistido), e gostei muito do teu ponto de vista. Me tocou muito a parte das mensagens que vc recebeu porque passo/passei muito por isso. Tenho trabalho isso muito na terapia tb, muito devido ao mundo online. Sempre quis agradar a todos, o que é impossível. E quando a gente escreve, ou cria qualquer tipo de arte, esse querer agradar compromete a qualidade do nosso trabalho. Na própria edição de “millennials não querem tiny houses” pensei em cortar ou abrandar várias partes (inclusive o título) para não “incomodar”. No fim mandei sem os cortes e foi minha edição mais bem recebida desde que comecei no Substack. Achei que você também parece estar nesse caminho, não?
super, Laís! estamos conectadas. é um trabalhão nos despirmos disso. eu também sinto aqui. mas, assim como você, as vezes em que fui mais vista foram as vezes em que mais me deixei mostrar! eu amei a sua edição e já me inscrevi na sua news❤️🔥
Eu tenho tentado me afastar cada vez mais do Instagram e etc, e fui assistir o doc sem expectativas nenhuma, só curiosidade. E nossa não tinha parado pra refletir o por que tinha gostado, mãe vendo sua reflexão fez todo o sentido. Ela foi muito humana ali, eu vendo ela querendo escalar o Everest só fiquei gritando MULHER VAI DESCANSAR!!! Mas quantas vezes eu já não me coloquei nesse lugar tbm? Até de quando chegar um encerramento de ciclo que esperei por anos (faculdade kk) eu entrei em outro só por medo de encarar o vazio, um vazio que eu estava precisando.
gostei muito dessa tua análise. não vi o documentário e nem tenho interesse de ver, mas me agradou muito você dizer que não se tem como agradar todo mundo haha
hoje a gente tem tanta sede de abarcar todas as realidades, de incluir todo mundo, e nunca vamos conseguir, porque todas as pessoas são individuais. todos cometemos falhas, celebridades ou anônimos. somos limitados pelo que conhecemos. não podemos nos culpar por algo que está fora do nosso controle. amei seu texto ♥️
Confesso que tive preconceito ao saber do documentário, mas um amigo psicólogo disse que um paciente teve muitos insights ao assistir e ele resolveu ver também. Agora, por causa do seu texto, me senti mais tentada a ver. Parece que o tiro saiu pela culatra aqui também rs
Adorei a reflexão! Falar mal da Anitta parece que virou esporte nacional. Comecei a ver o doc, mas não terminei (nesse dia, meu pai estava em casa falando que a Anitta só sabe rebolar a bunda, aí me irritei e desliguei a TV haha).
Amei seu texto e fiquei com vontade de assistir. E peguei-me refletindo: de um modo geral, reconhecer-se em uma história ou desprezá-la de todas as formas são dois lados de uma mesma moeda – a identificação em algum grau, o que pode perturbar alguns quando eles sentem. Claro que vivemos em um mundo de muitas realidades e é dificil calçar todos os sapatos, mas reduzir o mundo a uma única perspectiva é raso e nos coloca em uma posição de que não há nada, nadinha a ser feito. E se tem gente com bilhões sendo altamente infeliz em níveis extremos, também há gente disposta a fazer o que dá mesmo partindo do pouco. Quem não está disposto a gostar de algo ou alguém jamais vai gostar!
As vezes as pessoas agem como se fosse errado uma pessoa ter uma vida e experiências diferentes de outra pessoa. Todos tem que ser iguais e se não são tem que se esconder?
Ah, pronto, agora vou ter que assistir o documentário da Anitta! Agora falando sério, eu acho a coisa mais linda quando a gente se permite mudar de opinião e encontra pontos de encontro naquilo que eventualmente criticamos ou reviramos os olhos, risos. Dito isso, tô pronta pra quebrar a cara também! hahahah
Essas alfinetadas sobrepondo uma realidade a outra são extremamente problemáticas, porque partem da premissa que para uma realidade ganhar visibilidade é preciso ofuscar a outra e diminui-la, caindo numa hierarquia de realidades completamente distintas e desnecessárias de comparar
(até porque são incomparáveis, então pra quê competir?)
SIM! grata pelo comentário, Anna! aqui e lá 😂❤️🔥
Eu vejo muitas pessoas falando: “se eu tivesse o dinheiro dela eu também seria feliz”. Seria mesmo? Será? Existem pessoas que nunca estão contentes com nada e geralmente são pessoas que falam frases como essa.
exato, Fernanda! dinheiro facilita muito a nossa vida, óbvio. mas felicidade meeeeesmo depende de tantos outros fatores, né?
Com certeza
Yna, obrigada por recomendar minha news 🥹🫶 vim aqui ler, assim como você assistiu ao filme (pensando no problema que era essa fala, apesar de não ter assistido), e gostei muito do teu ponto de vista. Me tocou muito a parte das mensagens que vc recebeu porque passo/passei muito por isso. Tenho trabalho isso muito na terapia tb, muito devido ao mundo online. Sempre quis agradar a todos, o que é impossível. E quando a gente escreve, ou cria qualquer tipo de arte, esse querer agradar compromete a qualidade do nosso trabalho. Na própria edição de “millennials não querem tiny houses” pensei em cortar ou abrandar várias partes (inclusive o título) para não “incomodar”. No fim mandei sem os cortes e foi minha edição mais bem recebida desde que comecei no Substack. Achei que você também parece estar nesse caminho, não?
super, Laís! estamos conectadas. é um trabalhão nos despirmos disso. eu também sinto aqui. mas, assim como você, as vezes em que fui mais vista foram as vezes em que mais me deixei mostrar! eu amei a sua edição e já me inscrevi na sua news❤️🔥
Obrigada! É isso, seguimos juntas 🫶
Adorei! Também me vi em muitas partes do doc.
tem aquele pontinho onde somos só gente, né?❤️🔥
Eu tenho tentado me afastar cada vez mais do Instagram e etc, e fui assistir o doc sem expectativas nenhuma, só curiosidade. E nossa não tinha parado pra refletir o por que tinha gostado, mãe vendo sua reflexão fez todo o sentido. Ela foi muito humana ali, eu vendo ela querendo escalar o Everest só fiquei gritando MULHER VAI DESCANSAR!!! Mas quantas vezes eu já não me coloquei nesse lugar tbm? Até de quando chegar um encerramento de ciclo que esperei por anos (faculdade kk) eu entrei em outro só por medo de encarar o vazio, um vazio que eu estava precisando.
nem me fale, Ana! eu comecei a rir na hora do Everest de tanto que me reconheci hahaha
Estou exatamente assim, encerrando um ciclo e entrando em um maior ainda com medo do vazio. Eita lapada. hahaha
gostei muito dessa tua análise. não vi o documentário e nem tenho interesse de ver, mas me agradou muito você dizer que não se tem como agradar todo mundo haha
hahahahaha adorei! é um martírio e uma libertação isso, né?
hoje a gente tem tanta sede de abarcar todas as realidades, de incluir todo mundo, e nunca vamos conseguir, porque todas as pessoas são individuais. todos cometemos falhas, celebridades ou anônimos. somos limitados pelo que conhecemos. não podemos nos culpar por algo que está fora do nosso controle. amei seu texto ♥️
é isso! grata, Bianca ❤️🔥
Confesso que tive preconceito ao saber do documentário, mas um amigo psicólogo disse que um paciente teve muitos insights ao assistir e ele resolveu ver também. Agora, por causa do seu texto, me senti mais tentada a ver. Parece que o tiro saiu pela culatra aqui também rs
hahahaha ahhh que massa, Camilla! é a obra-prima do século? não😂 mas é muito mais legal do que estão pintando!
Não vi o doc, mas adorei as reflexões!
fico feliz, Priscilla! grata pelo comentário ❤️🔥
Adorei a reflexão! Falar mal da Anitta parece que virou esporte nacional. Comecei a ver o doc, mas não terminei (nesse dia, meu pai estava em casa falando que a Anitta só sabe rebolar a bunda, aí me irritei e desliguei a TV haha).
hahahahahhaa total, Nathalia! é “cult”!
Amém! 🤌🏻🫶🏻❤️
🥰❤️🔥
Amei seu texto e fiquei com vontade de assistir. E peguei-me refletindo: de um modo geral, reconhecer-se em uma história ou desprezá-la de todas as formas são dois lados de uma mesma moeda – a identificação em algum grau, o que pode perturbar alguns quando eles sentem. Claro que vivemos em um mundo de muitas realidades e é dificil calçar todos os sapatos, mas reduzir o mundo a uma única perspectiva é raso e nos coloca em uma posição de que não há nada, nadinha a ser feito. E se tem gente com bilhões sendo altamente infeliz em níveis extremos, também há gente disposta a fazer o que dá mesmo partindo do pouco. Quem não está disposto a gostar de algo ou alguém jamais vai gostar!
As vezes as pessoas agem como se fosse errado uma pessoa ter uma vida e experiências diferentes de outra pessoa. Todos tem que ser iguais e se não são tem que se esconder?
Ah, pronto, agora vou ter que assistir o documentário da Anitta! Agora falando sério, eu acho a coisa mais linda quando a gente se permite mudar de opinião e encontra pontos de encontro naquilo que eventualmente criticamos ou reviramos os olhos, risos. Dito isso, tô pronta pra quebrar a cara também! hahahah
Não, eu nunca tive esse pico de epifania de esbravejar uma felicidade. Continuo crendo que isso é papo de quem tem acesso financeiro.
tá bem :) grata pelo comentário!