Obrigada por partilhar essa reflexão :) mexeu muito comigo ainda mais vindo de alguém que pra mim é um sucesso hehehe. Eu sinto a mesma coisa. Me pergunto se não foram anos assistindo contos de fadas, personagens principais desinteressantes virando grandes heróis ou filmes com finais felizes que criaram esse desejo em nós. Por mais que esteja tudo indo bem, que a gente esteja feliz nas pequenas coisas e tendo o suficiente pra viver, uma hora bate aquele "por que não eu?", né? Muito doido.
Jade! que mensagem linda. é realmente muito doido e até cruel com a gente, né? por isso quis trazer aqui, pra trazer luz pra esse lado. porque só assim é possível começar a mudar, só quando a gente realmente vê. muito grata pelo comentário!
Eu tô começando a semana um pouquinho mais leve só por ver você falar que quer fazer um sucessão. Eu também quero, muito muitão, e me sinto tão errada por querer que nem tiro meus projetos do papel - por medo de falhar e por medo de dar certo.
E vou dizer que eu não só acho como sei que eu tenho, sim, um monte de coisas demais - e outras tantas de menos -, mas me parece que pegar essas coisas e guardar numa caixinha bem trancada num recanto bem perdido dentro da gente parece mais seguro. Pro momento, vou lendo Brené Brown e seguindo esse mapa do tesouro interno, procurando minhas coisas demais e colocando o que vou encontrando no pacotinho da autoestima do homem-branco-hétero-cis.
Caraca, eu escrevi HOJE sobre medo de dar certo (nessas palavras!!) e me li demais nesse seu comentário - da citação de Brenè Brown à autoestima do homem-hétero-branco-cis.
Que alívio a gente perceber que não está sozinha nos processos, né? Você e Yna foram o meu respiro aliviado da manhã
Eu também ainda quero fazer um sucessão, essa dias mesmo me peguei flertando com a ideia de ver a Vagarosa e a Comadreria virarem notícia - me deixei sonhar. Mas quando essa coisa da comparação acontece e me coloco nesse lugar de “menos especial” eu tento pensar que ainda tem, sim, muito chão pela frente e que, talvez, um sucesso grandioso fora de hora
pudesse arruinar a minha sanidade. Sinto que esse sucesso via viralização as vezes termina por prejudicar a longo prazo, deslumbrar e nos tirar da rota. Reconhecimento, sucesso misturados com maturidade dão uma alquimia melhor. Assim penso eu.
Que lindo ler você falando do trabalho da Paty e dessa nova fase dela. Confesso que tô puro sorriso aqui e mega orgulhosa! ❤️
concordo muito, V. sempre penso que se tivesse dado tudo "certo" (ou tudo como imaginei quando era uma adolescente), eu tenho certeza que me perderia de mim. com certeza me encontraria de volta, mas sabe-se lá o que teria vivido nesse desvio. eu amo quem me tornei. e só me tornei por conta desse tempo, né?
a Curiosa tá demais!!! animada para iniciarmos nosso processo juntas!
Yna, amo sua escrita, mas essa pegou aqui! Além de escrever como você mencionou, o que me apoia muito é praticar a autocompaixão. Não é fácil, pois não é o caminho que aprendemos a fazer. Mas autocompaixão me permite olhar com honestidade pro que eu tô sentindo e pensando, sem reprimir nem julgar, mesmo que eu veja coisas que não são gostosas de sentir. Mas eu dou espaço pra isso estar aqui dentro, eu valido a minha experiência. Parar de me apertar e me negar dá um baita alívio! E eu me lembro que tudo em nós faz parte e que eu posso ser gentil comigo nesse processo e converso comigo trazendo palavras de acolhimento que me dão colo, que reconhecem também meu outro lado, que tem força, coragem, conquistas - porque isso fica turvo quando estamos no meio do caos emocional e mental, então é importante a gente se lembrar de todas as nossas partes e dar espaço pra todas elas. Isso me permite viver minha complexidade, me deixa ser mais inteira. Não é fácil, mas tem sido essencial! Beijo! : )
Ler o seu texto & os comentários aqui me fez dar um sorriso grandão. Como acontece com frequência, seu tópico de hoje foi similar ao meu tópico interno dos últimos dias e olhar pra ele "de fora" me trouxe uma clareza imensa. Abrindo o jogo aqui entre nós, o mais louco é que sinto que o meu lado mais "interessante" vem justamente acompanhado do mais controverso e vilã-dos-anos-2000. Como se a vida fosse escolher entre ser Miranda com glamour, sucesso e arrogância ou Andy com suas roupas sem graça e personalidade mansa do começo. E, no meio dos dois, tem eu-completa, vivendo minha vida deliciosamente comum e simples, mas cheia de desejos imensos também.
nooossa, nem me fale, Be! toda sessão de terapia dedicada a entender como integrar os dois cisnes aqui hahaha doido como a gente separa da gente o que já é unido, né?
Yna, seu texto descreveu a história da minha vida! O ponto mais alto dessa minha crise de "desinteressância" foi há uns 2 anos (e sigo no processo...) mas o que me ajudou tem sido realmente me aceitar como uma mulher comum. O que vou dizer vai soar muito paradoxal, mas sei que você também é das "ciências complexas", então lá vai: eu descobri que me assumir como mulher comum não impede que eu tenha desejos grandes. Muito pelo contrário, abre espaço para eles. Mas como? Simplesmente porque não preciso sustentar uma identidade fantasiosa que eu mesma criei. Me sinto mais livre quando meu ponto de partida deixa de ser quem eu idealizo me tornar e passa a ser a realidade de como sou hoje. Fácil? Não! Tampouco estou dizendo que esse seja o caminho certo para você ou que você não o tenha percorrido, mas desejo que você caminhe seus labirintos internos sempre com verdade e presença, pois, de verdade, acho isso muito inspirador. De uma mulher comum e cheia de desejos para outra, um beijo! 💋
Marion, mulher! como esse comentário me tocou! UAU! "eu descobri que me assumir como mulher comum não impede que eu tenha desejos grandes". eu vou anotar isso num post-it e deixar aqui no meu escritório para ler todos os dias. que medicina! muito grata!
Ai, eu adoooooro te ler assim, crua e exposta do avesso.
E sabe que, sobre esse tema, minha reflexão pessoal e honesta tem sido: eu quero estar no palco ou eu quero ser genuinamente escutada? Eu quero sucessão ou quero reconhecimento de quem (me) importa? Eu ainda não tenho respostas hahahaha mas quebrei o falso paradigma do meu conflito anterior. Já considero um avance ter novas perguntas.
Gracias sempre por dar voz a desconfortos compartilhados 💓
Eu lendo essa edição maravilhosa e a voz na minha cabeça dizendo: você quer ser escolhida.
Que loucura isso.
Como se não bastasse viver, apenas. Precisa que alguém me escolha, como que para validar, carimbar com algum selo, o modo como escolhi viver, me comunicar, fazer as coisas.
Gratíssima por essa edição, vieram muitas camadas pra refletir sobre. ♥️
E muito, mas muito obrigada por votar a Curiosa. Eu tô amando que você tá amando. ♥️🫂
Eu lendo essa edição maravilhosa e a voz na minha cabeça dizendo: você quer ser escolhida.
Que loucura isso.
Como se não bastasse viver, apenas. Precisa que alguém me escolha, como que para validar, carimbar com algum selo, o modo como escolhi viver, me comunicar, fazer as coisas.
Gratíssima por essa edição, vieram muitas camadas pra refletir sobre. ♥️
E muito, mas muito obrigada por citar a Curiosa. Eu tô amando que você tá amando. ♥️🫂
Adorei. Ótima provocação. Ótimo jeito de ser a gente mesmo, nas dúvidas. Acho que as dúvidas são mais certas do que as certezas, que são falhas. E você escreveu isso duvidosamente saboroso :)
Yna, que texto massa! Lembrei de uma vez que estava fazendo uma prova de flauta (eu sou flautista) e um professor, na tentativa de me diminuir, falou que eu usava meu som pra aparecer. Num primeiro momento eu fiquei triste pela crítica mas, depois me senti aliviada ao pensar que esse era o objetivo: construir uma sonoridade que fosse sucesso e que me “fizesse aparecer” 😅. Obrigada pelo texto 😘
hahahaha é chato mesmo, Roberta! mas ainda acredito que quando a gente se olhar de verdade sem as réguas alheias, talvez a gente perceba que é muito mais do que pensava...
Obrigada por compartilhar essas questões, inclusive essa semana comecei a pensar justamente sobre isso e me peguei perguntando como ser interessada pela vida pra se tornar interessante. Ainda não sei a resposta, mas a escrita também é algo que ajuda, além da análise e de uma corrida na esteira com a música no último volume haha
Obrigada por partilhar essa reflexão :) mexeu muito comigo ainda mais vindo de alguém que pra mim é um sucesso hehehe. Eu sinto a mesma coisa. Me pergunto se não foram anos assistindo contos de fadas, personagens principais desinteressantes virando grandes heróis ou filmes com finais felizes que criaram esse desejo em nós. Por mais que esteja tudo indo bem, que a gente esteja feliz nas pequenas coisas e tendo o suficiente pra viver, uma hora bate aquele "por que não eu?", né? Muito doido.
Jade! que mensagem linda. é realmente muito doido e até cruel com a gente, né? por isso quis trazer aqui, pra trazer luz pra esse lado. porque só assim é possível começar a mudar, só quando a gente realmente vê. muito grata pelo comentário!
Eu tô começando a semana um pouquinho mais leve só por ver você falar que quer fazer um sucessão. Eu também quero, muito muitão, e me sinto tão errada por querer que nem tiro meus projetos do papel - por medo de falhar e por medo de dar certo.
E vou dizer que eu não só acho como sei que eu tenho, sim, um monte de coisas demais - e outras tantas de menos -, mas me parece que pegar essas coisas e guardar numa caixinha bem trancada num recanto bem perdido dentro da gente parece mais seguro. Pro momento, vou lendo Brené Brown e seguindo esse mapa do tesouro interno, procurando minhas coisas demais e colocando o que vou encontrando no pacotinho da autoestima do homem-branco-hétero-cis.
Caraca, eu escrevi HOJE sobre medo de dar certo (nessas palavras!!) e me li demais nesse seu comentário - da citação de Brenè Brown à autoestima do homem-hétero-branco-cis.
Que alívio a gente perceber que não está sozinha nos processos, né? Você e Yna foram o meu respiro aliviado da manhã
te falar uma coisa... seu comentário foi o chute de coragem pra eu começar a minha newsletter. muito obrigada por isso. <3
que coisa mais linda presenciar essa conversa aqui! affff, eu amo o poder da troca! vocês fizeram meu dia!
Eu também ainda quero fazer um sucessão, essa dias mesmo me peguei flertando com a ideia de ver a Vagarosa e a Comadreria virarem notícia - me deixei sonhar. Mas quando essa coisa da comparação acontece e me coloco nesse lugar de “menos especial” eu tento pensar que ainda tem, sim, muito chão pela frente e que, talvez, um sucesso grandioso fora de hora
pudesse arruinar a minha sanidade. Sinto que esse sucesso via viralização as vezes termina por prejudicar a longo prazo, deslumbrar e nos tirar da rota. Reconhecimento, sucesso misturados com maturidade dão uma alquimia melhor. Assim penso eu.
Que lindo ler você falando do trabalho da Paty e dessa nova fase dela. Confesso que tô puro sorriso aqui e mega orgulhosa! ❤️
concordo muito, V. sempre penso que se tivesse dado tudo "certo" (ou tudo como imaginei quando era uma adolescente), eu tenho certeza que me perderia de mim. com certeza me encontraria de volta, mas sabe-se lá o que teria vivido nesse desvio. eu amo quem me tornei. e só me tornei por conta desse tempo, né?
a Curiosa tá demais!!! animada para iniciarmos nosso processo juntas!
Yna, amo sua escrita, mas essa pegou aqui! Além de escrever como você mencionou, o que me apoia muito é praticar a autocompaixão. Não é fácil, pois não é o caminho que aprendemos a fazer. Mas autocompaixão me permite olhar com honestidade pro que eu tô sentindo e pensando, sem reprimir nem julgar, mesmo que eu veja coisas que não são gostosas de sentir. Mas eu dou espaço pra isso estar aqui dentro, eu valido a minha experiência. Parar de me apertar e me negar dá um baita alívio! E eu me lembro que tudo em nós faz parte e que eu posso ser gentil comigo nesse processo e converso comigo trazendo palavras de acolhimento que me dão colo, que reconhecem também meu outro lado, que tem força, coragem, conquistas - porque isso fica turvo quando estamos no meio do caos emocional e mental, então é importante a gente se lembrar de todas as nossas partes e dar espaço pra todas elas. Isso me permite viver minha complexidade, me deixa ser mais inteira. Não é fácil, mas tem sido essencial! Beijo! : )
que lindo, De! "parar de me apertar e me negar dá um baita alívio", achei isso bonito demais!
Ler o seu texto & os comentários aqui me fez dar um sorriso grandão. Como acontece com frequência, seu tópico de hoje foi similar ao meu tópico interno dos últimos dias e olhar pra ele "de fora" me trouxe uma clareza imensa. Abrindo o jogo aqui entre nós, o mais louco é que sinto que o meu lado mais "interessante" vem justamente acompanhado do mais controverso e vilã-dos-anos-2000. Como se a vida fosse escolher entre ser Miranda com glamour, sucesso e arrogância ou Andy com suas roupas sem graça e personalidade mansa do começo. E, no meio dos dois, tem eu-completa, vivendo minha vida deliciosamente comum e simples, mas cheia de desejos imensos também.
nooossa, nem me fale, Be! toda sessão de terapia dedicada a entender como integrar os dois cisnes aqui hahaha doido como a gente separa da gente o que já é unido, né?
Yna, seu texto descreveu a história da minha vida! O ponto mais alto dessa minha crise de "desinteressância" foi há uns 2 anos (e sigo no processo...) mas o que me ajudou tem sido realmente me aceitar como uma mulher comum. O que vou dizer vai soar muito paradoxal, mas sei que você também é das "ciências complexas", então lá vai: eu descobri que me assumir como mulher comum não impede que eu tenha desejos grandes. Muito pelo contrário, abre espaço para eles. Mas como? Simplesmente porque não preciso sustentar uma identidade fantasiosa que eu mesma criei. Me sinto mais livre quando meu ponto de partida deixa de ser quem eu idealizo me tornar e passa a ser a realidade de como sou hoje. Fácil? Não! Tampouco estou dizendo que esse seja o caminho certo para você ou que você não o tenha percorrido, mas desejo que você caminhe seus labirintos internos sempre com verdade e presença, pois, de verdade, acho isso muito inspirador. De uma mulher comum e cheia de desejos para outra, um beijo! 💋
Marion, mulher! como esse comentário me tocou! UAU! "eu descobri que me assumir como mulher comum não impede que eu tenha desejos grandes". eu vou anotar isso num post-it e deixar aqui no meu escritório para ler todos os dias. que medicina! muito grata!
Ai, eu adoooooro te ler assim, crua e exposta do avesso.
E sabe que, sobre esse tema, minha reflexão pessoal e honesta tem sido: eu quero estar no palco ou eu quero ser genuinamente escutada? Eu quero sucessão ou quero reconhecimento de quem (me) importa? Eu ainda não tenho respostas hahahaha mas quebrei o falso paradigma do meu conflito anterior. Já considero um avance ter novas perguntas.
Gracias sempre por dar voz a desconfortos compartilhados 💓
hahahahaha eu fico feliz em ter meu lado avesso tão bem recebido! grata sempre, Lu!
Eu lendo essa edição maravilhosa e a voz na minha cabeça dizendo: você quer ser escolhida.
Que loucura isso.
Como se não bastasse viver, apenas. Precisa que alguém me escolha, como que para validar, carimbar com algum selo, o modo como escolhi viver, me comunicar, fazer as coisas.
Gratíssima por essa edição, vieram muitas camadas pra refletir sobre. ♥️
E muito, mas muito obrigada por votar a Curiosa. Eu tô amando que você tá amando. ♥️🫂
uau! uau! uau! que pedrada do inconsciente, Paty! eu amo quando um texto provoca esse diálogo interno, sinto que cumpriu sua missão!
Eu lendo essa edição maravilhosa e a voz na minha cabeça dizendo: você quer ser escolhida.
Que loucura isso.
Como se não bastasse viver, apenas. Precisa que alguém me escolha, como que para validar, carimbar com algum selo, o modo como escolhi viver, me comunicar, fazer as coisas.
Gratíssima por essa edição, vieram muitas camadas pra refletir sobre. ♥️
E muito, mas muito obrigada por citar a Curiosa. Eu tô amando que você tá amando. ♥️🫂
Adorei. Ótima provocação. Ótimo jeito de ser a gente mesmo, nas dúvidas. Acho que as dúvidas são mais certas do que as certezas, que são falhas. E você escreveu isso duvidosamente saboroso :)
"duvidosamente saboroso". eu amei! hahaha apesar de desconfortável, a dúvida ainda abre muitos caminhos, né? grata por estar aqui, Luca!
🫂❤️
Yna, que texto massa! Lembrei de uma vez que estava fazendo uma prova de flauta (eu sou flautista) e um professor, na tentativa de me diminuir, falou que eu usava meu som pra aparecer. Num primeiro momento eu fiquei triste pela crítica mas, depois me senti aliviada ao pensar que esse era o objetivo: construir uma sonoridade que fosse sucesso e que me “fizesse aparecer” 😅. Obrigada pelo texto 😘
hahahaha amei!!
Esse texto me deu um alívio imenso
que delícia ler isso!
Como é chato ser normal e desinteressante. Aceitar isso é pior ainda! Pelo menos não estou sozinha! Ufa!
hahahaha é chato mesmo, Roberta! mas ainda acredito que quando a gente se olhar de verdade sem as réguas alheias, talvez a gente perceba que é muito mais do que pensava...
Obrigada por compartilhar essas questões, inclusive essa semana comecei a pensar justamente sobre isso e me peguei perguntando como ser interessada pela vida pra se tornar interessante. Ainda não sei a resposta, mas a escrita também é algo que ajuda, além da análise e de uma corrida na esteira com a música no último volume haha