Essa semana foi aniversário de uma das minhas melhores amigas, a Ananda. Dia desses foi dia dos pais. Daqui a pouco será aniversário da minha mãe, do meu sobrinho Theo e da minha sobrinha Holly.
Ananda mora em SP, Theo em Natal, Holly na França.
Metade da minha família está em Limeira, menos a Luiza que está no Canadá. E a Janayna que está em Natal, mas eu não podia perder a piada.
Mayara está na Escócia, Yanne em Barcelona, Tassia em SP. Luiz está no Rio, Rafa na Califórnia, Paula e Dodô em Lisboa.
Teve um tempo em que eu morava com a Ananda e a Tassia vivia lá em casa visitando a gente. O Luiz morou lá por uns meses, a Mayara dormiu lá algumas vezes, Paula e o Dodô também passaram pra tomar um vinho e chorar de rir.
Eu e Rafa nos víamos todos os dias por 3 anos seguidos. Somos amigas desde o Ensino Médio. Éramos nós, a Flávia, a Aline, a Mariah e, depois, a Gabi. Eu e Gabi moramos juntas no Rio de Janeiro. Foi lá que eu conheci o Darwin, que está em NY.
A Yanne eu conheci quando trabalhei no Spot e nós vivíamos juntas. Inclusive, nossos setores oficiais de trabalho no restaurante eram lado a lado. Foi nesse mesmo restaurante que conheci Ananda, Paula e Dodô. E Gaba, Lara, Bia e Mell que estão em SP. E Lucas.
Eu e Lucas nos reencontramos no final de 2017 num bar em Pinheiros, bairro da capital paulista, e eu estava com a minha amiga Vic que conheci através da Carol. As duas seguem em SP.






Eu e Lucas moramos em SP, Limeira, Floripa e agora estamos na Praia do Rosa.
Eu sinto falta de trabalhar num café com a Ananda, encontrar a Tassia pra um vinho à noite, ir na casa da Vic com a Carol, passear na paulista com a Mayara, rir das brigas da Paula e do Dodô, ficar na ponta dos pés pra abraçar o Luiz. Sinto falta dos olhos intensos da Gaba me olhando, da Flávia falando “não, porque que nem” e dos 5 minutos pra ir embora da Yanne.




Tenho uma saudade apertada do cheiro do cangote da Holly, do abraço do Athos e da voz da Chloé chamando “tia Ynara, vem ver!”. E tem dias que tudo o que mais quero na vida é estar sentada na mesa de jantar da casa dos meus pais conversando, comendo e rindo à toa.
Esse texto é sobre um dos efeitos colaterais da vida adulta: a distância. Ela é inevitável quando cada um decide perseguir seus objetivos, desejos e sonhos. E mesmo com a saudade que às vezes aperta, eu sinto uma alegria tão grande quando uma amiga me fala: “eu tô pensando em me mudar pra Madrid!”. Porque eu amo ver que as pessoas a minha volta estão experimentando a vida!
Não vamos mais nos ter como nos tínhamos. Mas vamos sempre nos ter. E isso basta.
Se você está com vontade de explorar o mundo, mas com medo de deixar pra trás o que você vive hoje, esse texto é pra te dar coragem. A saudade vai aparecer inevitavelmente. Mas ela apareceria de qualquer forma porque independente do lugar, nós não somos mais os mesmos. Em SP ou no Rosa, hoje eu divido a casa com o Lucas, não com a Ananda, por exemplo.
As coisas mudam. Os efeitos colaterais surgem. Que eles sejam, então, consequências das nossas escolhas, não do que restou.
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Ô meu deus, haja lágrima pra ler isso horas depois de comprar minha passagem de volta pra Lisboa. Foi o "tá tudo bem, vc dá conta" que eu nem sabia que precisava ouvir-ler... Você sempre impecável no timing e nas palavras lindas :')
Logo hoje que estou me mudando casa. Claro né! ♥️
Daqui a uma hora me despeço de um ciclo para abrir outro, e o coração fica como? 🫨
Grata pelas palavras tão providenciais ❣️