Tarde de sábado, 11 de Novembro de 2023.
Eu e Lucas acordamos relativamente cedo pra um final de semana, como sempre. Parece que o corpo acostuma mesmo, né? Tomamos nosso café e Lu foi trabalhar um pouco enquanto eu conversava com minha amiga Ananda no whatsapp (um assunto profundo e que me trouxe grandes insights, como sempre acontece nas nossas conversas).
Trabalho e fofoca concluídos, hora de ir à praia porque não é todo dia que faz calor em Santa Catarina. Vesti o biquíni, preparamos nossas trocas de roupa caso o Saara virasse Alaska, montamos na Berenice (a motinha) e fomos rumo à Praia do Luz!
Quem acompanha no instagram bem viu que não rolou ficar por lá porque o vento estava simplesmente balançando nossos corpos e enchendo nossos olhos de areia. Montamos na Berenice novamente e partimos pro Rosa Sul!
Impossível ficar também. Até as cristas das ondas estavam desmanchando no ar pela força do vento e a linha do horizonte estava esfumaçada. Iansã não brinca em serviço, não! Chegou a passar pela minha cabeça se de repente mudar pra Bahia faria mais sentido pra quem quer aproveitar a praia… Morar na Bahia faz todo sentido sempre. Mas esse foi um daqueles pensamentos que tentam desviar sua atenção do presente, então não me agarrei a ele.
E lá fomos nós: eu, Lu e Berenice para a Cacimba, como é chamada a casa do tio dele que tem um espaço delicioso e uma piscina com água diretamente da montanha e justamente por isso, extremamente gelada. Meu corpo detesta água gelada, mas fui entrando aos poucos até mergulhar. Pra mim não faz sentido ir de uma vez, eu preciso ir pasito a pasito, acostumando meu corpo, conversando com ele pra que ele se solte, perceba que tá tudo bem, se acostume… Acho mais respeitoso com ele.
Nadamos, bebemos caipirinha, jogamos bocha (só ganhei uma partida e isso tá me fazendo querer jogar várias vezes pra conseguir passar o Lu em algum momento. sou ariana, gente. eu amo ganhar!), ouvimos música e quando anoiteceu, montamos na Berenice para ir pra casa. Até que…
Noite de Sábado, 11 de Novembro de 2023
Lu me pergunta se quero ir ao centrinho. Aqui no Rosa tem um centrinho muito charmoso, cheio de lojas e restaurantes diversos, é uma delícia! Eu quis. Eu sempre quero. Eu amo passear! Decidimos que comeríamos por lá.
Lucas vira pra mim e fala: escolhe onde você quer comer, qualquer lugar.
Senhoras, eu sou ariana, mas eu tenho a lua em gêmeos. Tudo sempre me parece muito bom e eu sempre quero tudo. Quando alguém me fala pra escolher qualquer coisa, me sinto uma criança numa loja de brinquedos. Sabe? Mas, como sei que sou assim, me concentro para sentir o que minha alma tá pedindo e não só o que meus olhos estão vendo.
Lembrei de um restaurante italiano que a tia do Lu tinha indicado, o RAGU. Menina, eu fui direto até o final da rua pra ver o cardápio e o ambiente. É uma graça o lugar! Lindo! E o cardápio é um deleite pros amantes da cozinha italiana, como eu. Massa, molho e queijo poderiam ser a base da minha alimentação diária se não fosse por razões óbvias.
Olhei pro Lu e falei: pode ser aqui? E ele: onde você quiser. E eu: então é aqui.
Cês lembram que a gente passou o dia entre praia e piscina, né? Logo, a gente estava com toda a vestimenta desse cenário: shorts, chinelo, cabelo bagunçado e alegria.
O restaurante tem aquele clima romântico e elegante e todo mundo à nossa volta estava de banho tomado e tinha escolhido muito bem o que vestir. Eu disse ao Lu: eita, a gente nem se arrumou! E ele com seu humor sagita com ascendente em caprica: tem desconto se vier arrumado? Rimos.
Sentamos, pedimos, comemos e rimos. Rimos muito. Eu mesma chorei de rir uma boas vezes. Terminamos, pagamos e voltamos pra casa satisfeitos e rindo um pouco mais. Foi tão gostoso, gente! O ambiente, a companhia, as risadas e a comida! Minha nossa! Perfeita!
E me fez perceber a saudade que eu estava de ser levada pela espontaneidade, pelo que surge sem ser buscado diretamente.
“Agora? Melhor não! Mas qualquer dia a gente vem!”. O “qualquer dia/hora” é o “na volta a gente compra” dos adultos.
Quantas experiências você já deixou de viver por achar que não está pronta? Que o cenário não é o ideal ou como você imaginava? Ou que “agora” nunca é a hora. O “depois” sempre parece um cara mais legal.
O agora é massa! O agora nos surpreende! Ele guarda tesouros inesperados que só podemos descobrir se dissermos “sim” pra ele. Tem coisa que a gente passa a vida procurando e que, na verdade, está bem ali na vivência do agora.
Ultimamente a gente tem acesso a tudo muito rápido nas nossas mãos. Qualquer resposta para qualquer dúvida. E cadê a espontaneidade de descobrir a vida sem jogar no google antes?
Eu desejo que esse texto acorde o “sim!” que existe aí dentro e que você se permita entrar descabelada e de chinelo num restaurante bonito porque a oportunidade surgiu e você decidiu agarrar e desfrutar! Porque, pra mim, é bem aí onde a vida acontece.




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