Já começo dizendo que amanhã às 11h eu contarei ao vivo sobre os processos numa live no meu canal do youtube e será a última live desse ciclo que iniciei no começo do ano. Essa decisão faz parte das remexidas internas que tive nessa viagem…
Oi, deusa! Como você tá? Essa newsletter deveria ter chegado até você de manhã, né? Mas prometo que é só hoje essa alternância de horário (e talvez uma ou outra vez que a vida me atravessar e me exigir presença offline).
Cheguei da Amazônia dia 13/06. Parti dia 07/06 cheia de expectativas. Retornei cheia de realizações e foco.
Engraçado que já tentei escrever esse texto algumas vezes e todas elas eu sinto que me faltam palavras. Como se uma nuvem repousasse sobre a minha cabeça, sabe?
Eu disse uma coisa pras mulheres com quem troquei nessa viagem que sinto que define: eu voltei pro palco. Eu reencontrei o meu palco. Me senti enraizada e fluida. Apesar de ter sido meu primeiro evento presencial, parecia que eu já fazia isso há tempos. Foi como voltar pra casa. E me ver daquela forma me mostrou mais uma camada dos caminhos que eu desejo seguir com meu servir.
Eu quero contar pra vocês que o Rio Negro é quentinho e que eu nadei com os botos. E que a comida de lá é DELICIOSA! Das melhores que já provei! E que eu aprendi a dançar carimbó (talvez seja uma afirmação pretensiosa, pensando bem hahaha) e provei o tacacá. E também que a floresta tem uma energia SURREAL, árvores imensas e que você avista rastros dos seres que a habitam o tempo todo (vimos marcas das garras de onça no tronco de uma árvore). Também quero contar que lá faz MUITO calor, meu Deus! A gente ficava suada 24 horas por dia. Uma coisa que disse pras mulheres foi: “vamos normalizar os abraços suados!”, afinal não tinha outra opção. E eu que sou avessa a toques abracei forte e com lágrima nos olhos diversas vezes.






Eu quero contar pra vocês que conheci mulheres fortes, líderes de alma e que ouvi ensinamentos que ficaram tatuados no meu coração. Dona Marlene (a de amarelo na foto) disse que seu valor inegociável é a liberdade. E quando perguntada se ela tinha um conselho pra quem iniciava no caminho da liderança, ela disse: “primeiro você precisa liderar a si mesma” e eu desabei de tanto chorar porque digo isso diariamente nos meus conteúdos e nas minhas trocas com as mentoradas. Sueula (a de verde) nos contou como precisou desapegar do que já conhecia para abrir o próprio negócio e de como isso foi desafiador pra ela. Mas nos disse que não tem outra forma de conquistar o que é seu: é preciso não esperar que venham te salvar e romper com o que é necessário para seguir com foco e vontade.
Dona Marlene lidera uma comunidade inteira desde os 16 anos. A Su tem sua própria marca de cosméticos naturais (maravilhosos). A Gisele (segurando o bebê) é mãe solo de 4 crianças e nos contou como foi desafiadora essa decisão, mas que foi a melhor que ela tomou pra si e pra seus filhos. Ela conhece todas as ervas e suas medicinas e, além de nos explicar tudo com calma, nos fez um xarope delicioso. O Acassio (na primeira foto) é um dos homens mais doces que já conheci. Nos guiou pela trilha meditativa e sensorial no meio da floresta, nos mostrou as árvores e falou de suas utilidades, perigos e medicinas. No final de tudo, fez um ritual para abençoar nossos úteros e nossas existências enquanto mulheres. Disse coisas lindíssimas e fortes que eu não vou reproduzir porque não quero distorcer suas palavras. A Nildoca (em pé no barco) é esposa do Acassio e dona da Caboclos, onde ficamos hospedadas. Ela é o coração e o centro de toda essa experiência. Uma verdadeira liderança feminina: acolhedora, porém com seus limites e fronteiras muito bem delimitados. Atenta e observadora. Nos dizia apenas o que precisavámos saber. Em alguns momentos fizemos perguntas e recebemos um sorriso doce e um silêncio de volta. Ela me inspirou profundamente e no final, ouvi-la dizer que também aprendeu comigo e desabei a chorar mais uma vez.
A mulher maravilhosa que está de biquini abraçada comigo é a Marina. Foi ela quem me convidou para essa experiência. Foi ela quem abriu a porta para o meu reinício. Ela que confiou em mim e me disse com empolgação o quanto amou as práticas que eu guiei e o quanto aquele é o meu real lugar. “Você é ótima no online, mas consegue ser ainda melhor no presencial!”. Essa frase também tatuou a minha alma. Importante também frisar o quanto ela é amada e respeitadas pelas pessoas de lá. Todas, absolutamente todas, fizeram questão de dizer o quanto ela transformou a vida delas, o quanto ela é forte (“mesmo sendo pequenininha” - todo mundo disse isso hahaha), visionária, determinada, generosa e potente! Foi lindo de ver!






25 mulheres (na foto não estão todas) confiando nas nossas guianças. 25 mulheres atentas, recebendo e aprendendo. 25 corações receptivos que eu agradeço profundamente. Ouvi coisas lindas que nunca vou esquecer. Me trouxe respostas e perguntas mais assertivas.
Nós rimos muito, choramos muito, comemos muito, andamos muito. Foi intenso e intensivo. Um catalisador. Um acelerador de partículas, mas que foi percebido num tempo outro. De calmaria, leveza e silêncios.
Guiar presencialmente essas mulheres me transformou. Eu tive ainda mais certeza de quem sou e do que quero com meu servir. E também como mulher.
Eu queria contar pra você de forma linear e concreta, mas você entende que é impossível encaixotar uma experiência tão gigante? Eu não vou aprisionar o que vivi como não quero aprisionar o que sinto, o que sou, o que faço… e como não quero que você aprisione nada em si.
Fica o meu convite: conheça a Amazen e continue me acompanhando para não perder a próxima oportunidade de vivenciar o que vivenciamos. É preciso sentir para entender de verdade. Na live de amanhã eu vou conseguir trazer mais informações e trocas pra vocês porque sinto que falar tem sido uma ferramenta melhor para contar o que vivi (e isso é raro por aqui).
Antes de ir, eu tinha programado como contaria da experiência pra vocês. Agora escrevo rindo pensando que a Yna de semanas atrás não fazia ideia de tudo o que seria vivido… E ainda bem! Eu amo quando a vida surpreende!
Tem um destaque no meu instagram com tudo que eu documentei em tempo quase real por conta do sinal. Chama “presencial”!
Eu fui batizada na aldeia Tatuyoss (a aldeia da Maira Gomez e a mesma que a Lana Del Rey visitou). Recebi o nome indígena de Sühoka, que significa “mulher artista”. Sim, mais um choro pra conta!
Para começar na sua vida esse movimento de liderança e resgatar a coragem de se posicionar e expressar a partir da sua verdade, clique aqui e agende uma reunião gratuita comigo onde vou te conhecer e te apresentar todos os detalhes do meu trabalho. Te aguardo do lado de cá!
Tu merece toda essa lindeza!!!
A mentora de milhões! A cada conteúdo tenho mais certeza da minha escolha. Você me inspira sempre, e a mentoria continua reverberando por aqui, e muito. Na verdade, ela ainda acontece enquanto te acompanho. Só agradecer!!! ❤️