Discussão sobre este post

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Avatar de Téia 🌻

Yna, melhor definição do Instagram! É exatamente isso! Rir pra não chorar. Por lá eu me sinto tolhida, podada. Apesar de ainda ter algumas coisas interessantes, sei que lá não é um lugar que as pessoas estão muito a fim de conversas profundas. Meio que todo mundo que usa realmente aquela rede se acostumou com o fast e com a sensação de cérebro derretido. Então é realmente um esforço hercúleo querer que algo tão nosso tenha repercussão por lá, em terras superficiais. Tenho ouvido o meu desejo criativo, e na lista dos lugares que tenho vontade de explorar, o Instagram tá em último. É tentador saber que lá tem tanta gente, e bate uma FOMO não estar criando ativamente lá. Daí tenho pensado em algumas coisas: 1 fazer de lá um tipo de cartão de visita, sabe? Só pq as pessoas perguntam "qual seu instagram" em vez de pedir o telefone. Daí de vez em quando postar algo, sem esperar nada em troca, só pra bater o ponto e mostrar que tô viva e que tô criando em outro canto. E sabe, pode parecer revoltante, mas se usado de maneira estratégica, é o que cansa menos: patrocinar alguns posts. Quem sabe um post em vídeo ou texto falando sobre sua mentoria ou algo assim, pras pessoas conhecerem seu trabalho. Dá pra direcionar e nichar de uma forma que evita tanto estresse! Acho que vale a tentativa. E até hoje, o conteúdo do Tira do papel é o que mais me dá esperança de que é possível se manter autêntico naquela rede 🤭 gosto de me inspirar na forma equilibrada e estratégica que ele usa o Instagram.

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Avatar de Jannini Dias

Yna, mais um conflito teu que me pega também.

Essa coisa de começar algo cheia de vontade e crente no resultado final excelente é um ciclo que precisa ser quebrado por aqui.

Esse ideal de resultado é algo que acaba me paralisando ou diminuindo a libido dos meus desejos. Essa semana recomeço um projeto pessoal que é voltar a dar aulas de meditação e hoje me peguei pensando “Por quanto tempo serei capaz de fazer isso? Será que vou ter repertório suficiente para dar aulas por muitos anos? Será que vou conseguir fazer desse trabalho meu ganha pão?”

Lidar com o nosso ego não é fácil. Ele quer muito ser alguém, mas ao mesmo tempo morre de medo desse alguém não dar em nada e não ser tão grande quanto ele deseja.

O seu texto me fez lembrar o quanto a vida é cíclica e que o trabalho que escolhemos fazer não nos define. É só uma parte (importante, eu sei) da nossa existência aqui. É aquela velha frase já muito conhecida de todos “o importante é o percurso e não o resultado final”.

Seria tão mais fácil se fosse simples assim né?

Por aqui ainda não é. Estou nessa busca de reconhecer o grande resultado que é as pequenas coisas que faço no meu dia a dia. Querendo deixar a Jannini que sabe e reconhece tudo que é cíclico falar mais alto.

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