Esses dias eu estava montando um material novo pras minhas mentoradas e tive que resgatar conteúdos e imagens minhas de quando comecei até agora. E eu fiquei surpresa…
Eu não sei você, mas eu tenho uma memória de peixe quando o assunto sou eu mesma. Nunca me lembro do que já fiz, das ideias que já tive. De repente venho com uma nova grande ideia revolucionária para ouvir da Ananda ou do Lucas: “você já teve essa ideia antes, não lembra?”. Não. Não lembro.
Percebo que as coisas em mim nascem e ficam um tempo marinando até serem executadas com consciência. E tem coisa que nasce e eu depois de um tempo me pergunto: “como foi mesmo que eu tive essa ideia?”. A maioria das coisas eu escrevo. Tenho muitos cadernos de desabafos e isso me ajuda a me situar. Isso e o instagram que é o mesmo desde 2012, então consigo ver toda a minha trajetória de comunicadora ali.
E aí olha que coisa intrigante: o primeiro feed foi de quando eu comecei a me posicionar profissionalmente e o segundo é de agora.


Eu falo que é intrigante porque ao longo do processo eu mudei muito a minha comunicação tentando me encontrar:




Dei mil voltas para voltar ao início de tudo. Perda de tempo? Não. Amadurecimento.
A vida, minha deusa, funciona em espiral. Às vezes você pode ter aquela sensação de “eu já estive aqui antes”, ou de ter andado tanto pra voltar pro início. Mas a verdade é que você nunca volta pro lugar de onde saiu. Você passa por ele em outro estágio. Um degrau acima no seu nível de consciência e maturidade.
Eu dei mil voltas até encontrar minha identidade visual, mas não só isso. Eu dei mil voltas para entender quem eu era. Mil voltas testando o que outras pessoas diziam que precisava ser feito. Mil voltas me experimentando no mundo on e offline. Esses feeds só refletem o turbilhão que estava acontecendo aqui dentro.
E depois dessas mil voltas testando todas as possibilidades de ser Ynara que eu pude, voltei pra mim. Mas com muito mais segurança e confiança do que antes. Não sem dúvidas e incertezas, porque isso é impossível. Mas muito mais consciente do trajeto? Isso sim.
Também sei que essa é só mais uma espiralada da vida e que mais pra frente outras virão. Porque é o fluxo, sabe?
Te digo isso hoje porque recebo em mentoria uma insegurança muito comum: aquela vontade de já colocar no mundo o que está 100% pronto. Eu sempre repito a mesma coisa: isso não existe. Algo pronto é algo que não tem mais pra onde crescer. E você é gente, minha deusa. Se você não tiver mais pra onde evoluir é porque chegou o seu fim nessa jornada chamada vida.
Atreva-se a testar as múltiplas possibilidades de ser você que existem! Atreva-se a ousar, a ir além, a beber da água que disse antes que jamais beberia, a se contradizer. Atreva-se a fazer um feed rosa com referências levemente infantis pra sua eu do futuro ter bons motivos para gargalhar de si mesma!
Seja menos dura com você, sabe? Não existe manual pra se viver essa vida, então errar é a única forma de descobrir o caminho certo. Mas se eu puder dar uma dica, aqui está: por favor, por tudo que é mais sagrado pra você, não caia nessa tentativa de fazer os anos 00 voltarem à moda. Strass, calça baixa, sobrancelha fina e sombra azul cintilante já foram humilhantes o suficiente aos 15, não será diferente aos 30.
Falei, tô leve.
Como você sabe, eu sou mentoUra. Eu guio mulheres a se reencontrarem no caminho através da reconexão com o feminino, o equilíbrio das polaridades e a conexão com a Mulher Adulta. Tudo isso se traduz no posicionamento e na comunicação de liderança pra vida. O que acontece do lado de cá é uma transformação profunda de mentalidade e isso se reflete diretamente nas ações. As viradas de chave são profundas! Se você quiser conhecer e saber se te contempla, clique aqui e agende uma conversa gratuita comigo! Te vejo do lado de cá!
Sobre isso de querer colocar no mundo o que está 100%: tem uma frase que sempre lembro, "comece antes de estar pronto" [o bom seria conseguir colocar essa beleza em prática, sigo tentando!]
"A vida, minha deusa, funciona em espiral." - Vou tatuar na testa!! Hehehehehe