Essa foi uma semana agitada lá no meu instagram. Eu publiquei um dos conteúdos mais importantes que já publiquei na vida.
De uma maneira muito simples e direta (como bom mercúrio em áries) eu trouxe uma voz que estava entalada na minha garganta há tempos.
Eu estudo sobre energia feminina e sou mentora de mulheres que desejam se posicionar como líderes de suas vidas e de seus negócios a partir dessa energia. Mas quando comecei a falar sobre esse assunto, percebi que precisaria ir além. Não dava pra simplesmente escrever energia feminina e deixar estar.
Isso porque a quantidade massiva de conteúdos sobre esse assunto que estão permeando as redes trazem uma posição completamente contrária ao que acredito. Ensinamentos direcionados para mulheres que desejam “despertar sua feminilidade” para “magnetizar o homem dos seus sonhos” e construir um “lar harmônico”.
Eu não tenho absolutamente nada contra mulheres que desejam um relacionamento delícia. Eu seria uma hipócrita se dissesse isso. Eu mesma quis muito compartilhar minha vida com um parceiro. E compartilho. Mas em nenhum momento eu anulei as minhas ambições e minha individualidade pra isso. Em nenhum momento eu precisei me tornar mais feminina, mais doce, mais delicada, mais devota a ele pra que isso acontecesse.
Energia feminina não é papel social.
Uma mulher para se conectar com seu feminino não precisa da maternidade, do casamento, das tarefas domésticas. Um homem para se conectar com seu masculino não precisa se distanciar de seus sentimentos, do cuidado, da leveza.
Feminilidade não é energia feminina.
É uma construção social. Você pode ser uma mulher super conectada com seu feminino, mas que não expressa isso na maneira como você se veste, anda ou fala. Entende?
Energia feminina é sobre abrir espaços para sentir o mundo e não só pensá-lo. É sobre contemplar os detalhes, estar presente, pausar. Mas é também sobre trazer à vida crias e projetos, manter a constância das ações, trazer direcionamento para ideias. E também sobre sentir intensamente: do amor à raiva, da alegria à tristeza, do tédio ao prazer.
O feminino vê o mundo de maneira circular e colaborativa e o aprendizado de forma espiral, não linear. E eu acredito, sim, que mulheres, num geral, tem mais facilidade de enxergar o mundo por esse prisma. Mas, porém, contudo, entretanto…
Se nós, mulheres, nos livrássemos de qualquer resquício de masculino dentro de nós, não sairíamos do lugar. Não mudaríamos nossas vidas, não colocaríamos em prática o que sabemos, não teríamos foco nem disciplina. Seríamos agentes passivas da nossa própria existência.
Mas e os homens nisso tudo?
Entrar em contato com o feminino não torna nenhum homem menos homem, menos capaz, menos provedor, menos interessante. Pelo contrário. Um homem que não tem medo do seu feminino é mais acolhedor, ouve mais, compartilha mais, abre espaços para receber, para sentir… Eu não consigo enxergar a desvantagem nisso, honestamente.
A misoginia não prejudica apenas as mulheres. Prejudica uma sociedade toda. O quanto o mundo se beneficiaria se existisse um equilíbrio entre masculino e feminino? Você consegue imaginar?
O respeito à Terra, aos recursos naturais, ao bem-comum. Ambientes de trabalho mais justos e leves com líderes que se lembram que pessoas não são números.
Eu decidi lutar por isso. E a minha forma de fazer a minha pequena e significante parte é compartilhar informação e mentorar mulheres para que ocupem cada vez mais lugares de poder e liderança. Assim podemos mudar as coisas do lado de dentro. Do micro ao macro, pasito a pasito.
Se você sentir, compartilha comigo suas visões sobre esse assunto? Vou adorar saber, trocar e potencializar o aprendizado!
Se você deseja ser minha mentorada, eu tenho apenas 3 vagas para esse mês de março e uma lista de espera para abril. Me envie uma mensagem para marcarmos uma consultoria gratuita onde eu vou te conhecer e te explicar todos os detalhes do meu trabalho.
Não, e detalhe…
✨ rolou essa aula ao vivo lá no meu canal essa semana
✨ esse episódio do podcast “Bom Dia, Obvious” me trouxe insights poderosíssimos
✨ esse é um dos meus vídeos preferidos (tem como colocar legenda em português)
Eu tenho uma coleção de frases que eu amaria ter escrito mas não escrevi, então só me resta aplaudir alto e forte.
Essa aqui acaba de entrar pra minha coleção:
“abrir espaços para sentir o mundo e não só pensá-lo”