Chega de fingir costume!
Pelo direito de ser cafona, exagerada, emocionada, deslumbrada, etc, etc, etc...
Tô aqui olhando pela janela e pensando em algo para escrever para você que me lê. Mas a única coisa que me vem à cabeça é que essa semana aconteceu algo inédito na minha vida online.
Eu crio conteúdo desde 2017 e sempre tive um caminho constante, mas lento. Pasito a pasito (como gosto de dizer para minhas mentoradas) as coisas aconteciam. E eu tive que aprender a lidar com meu imediatismo e falta de paciência dignos de uma ser humana ariana de sol e ascendente.
No começo eu tinha alguns pequenos surtos de garota mimada e pensava o famoso “todo mundo menos eu”. Depois comecei a achar que tinha algo errado comigo porque parecia tão fácil fazer 6 dígitos num único lançamento ou alcançar milhões de pessoas num único conteúdo e mudar o rumo da carreira… “por que eu não consigo? o que eu faço de errado?”
Isso me fez tentar seguir regras que não cabiam em mim e pior: inventar cada hora uma forma diferente de criar, compartilhar, nomear… Uma vez o Lucas (meu namorado e parceiro no trabalho) me disse que eu precisava parar com isso de mudar tudo o que eu fazia toda hora que via alguém fazer diferente. Mas por mais que eu concordasse racionalmente, emocionalmente eu pensava: “mas eu só posso estar errada!”
Pois bem. Até que chegamos no final do ano passado. E eu decidi que minha única resolução de ano novo seria me manter constante no meu caminho e leal à minha intuição. “Eu já estudei muito e tô nesse trabalho há uns bons anos… eu sei as regras e estratégias. Agora eu preciso relaxar e ousar fazer do meu jeito”. E foi o que fiz.
Início desse ano abri uma mentoria individual do jeito que eu sentia que devia. Intuitivamente, olhando pra cada caso como único e guiando cada mulher à sua maneira. Desde então, preencho minha agenda mês a mês com tranquilidade e tenho tido retornos que me enchem o coração.
Além do lado mentora, eu tenho um outro lado que pulsa muito forte em mim: o da artista. Eu amo criar conteúdo! Escrever, criar, gravar os vídeos… é algo que me dá prazer. Em momentos de crise de algoritmo, já pensei muito em parar. Mas sempre me lembrava que não era apenas pelos números que eu estava ali. Era pra passar a mensagem, tocar as pessoas e conquistar minhas clientes. E isso independe dos números.
Mas é claro que eu sonhava em ver um conteúdo meu alcançando muita gente, eu não sou hipócrita. Apenas não ficava refém disso pra conseguir me manter emocionalmente saudável nesse trabalho.
Aí essa semana aconteceu. E aconteceu bonito! Aconteceu grande! E nunca nada aconteceu grande assim por aqui, então eu não sei como lidar, mas o fato é que meu último vídeo alcançou 1,5MILHÃO de visualizações!!! E mais: foi compartilhado no perfil de muita gente, inclusive num dos maiores portais de entretenimento do país, o Nazaré Amarga!
Qual é a sensação de viralizar nesse tanto? Um misto de “cacete, eu consegui!” com “eita, é gente demais me seguindo, eu preciso fazer alguma coisa!”. E também uma pitada de “nossa, DO NADA!” que eu driblei lindamente respondendo a mim mesma que 6 anos criando com constância é tudo, menos “do nada” hahaha
É deliciosamente confuso! E eu escolhi celebrar, me emocionar, mandar no grupo da família, dos amigos, aceitar os parabéns deles e de mentoradas… Eu decidi não fingir costume! Porque eu realmente não tô acostumada. Também por isso a confusão de sentimentos acontece. Eu sempre falo pra vocês que o que a gente mais deseja é também onde mora nosso maior medo. Mas minhas deusas, por experiência própria: ousem enfrentá-lo! Eu desejo do fundo da minha alma que vocês experimentem o deleite que é realizar!
Eu já sabotei minhas conquistas algumas vezes na minha trajetória. Esse ano tive uma conversa comigo mesma e disse que eu aceito receber. Prometi que não mais ficaria no meu caminho. Que permitiria que as coisas fluíssem e encontrassem seu lugar. E vou te dizer: elas fluem bem melhor sem meu controle excessivo.
MAS VERDADE SEJA DITA: elas só sabem o caminho porque estive esses anos todos me preparando emocionalmente e mantendo a minha constância de ações. Mesmo nos dias de saco cheio e desânimo, eu me lembrava que se eu parasse ali, ficaria ainda mais distante do que desejava conquistar.
Esse número é um símbolo pra mim! É um retorno! Uma resposta! Você só será ouvida se começar a falar, só será vista se começar a se expor à vida, só receberá o justo se começar a cobrar. E mais: você só será verdadeiramente grata se aprender a CELEBRAR!
Eu tinha perdido essa habilidade porque como atriz já comemorei muitos “quases” e depois me sentia envergonhada por voltar com um “não”. Isso me fez temer celebrar. Me fez fingir costume pra não decepcionar. E comecei a perceber que estava apática com minhas conquistas e não sendo grata, não vendo o real tamanho e o real valor.
E aí entra a outra resolução do novo ano: para cada cliente nova, uma celebração imensa. Eu danço, canto, agradeço e tudo pra fora com gestos e sons.
Eu parei de fingir costume! Eu voltei a me emocionar, a me deslumbrar, a sentir e a me parabenizar. Essa vibração mudou muita coisa por aqui… e não duvido que foi ela que me trouxe esse número gigante. Porque, apesar de estar completamente em choque, hoje eu sei receber.
Abra espaços para receber e celebrar! Permita mesmo que a vida ande em fluxo! Ouse ouvir e agir pelos seus desejos mesmo que eles te causem um medo danado! Celebre o seu valor! Ouse ser vista e ouvida! É o seu espaço: ocupe—o!
E claro: ter uma guiança emocionada e intuitiva, mas com pitadas sérias de estratégias e planos de ação para te colocar no caminho irá te trazer ainda mais clareza das sua ações. Então clique aqui para agendar uma reunião gratuita comigo e saber como meu trabalho pode ser seu aliado nesse momento. Será uma honra compartilhar meus segredos de bastidores com você!
MARAVILHOSA É POUCO PRA ELAAAA!!!
Parabéns gataaaaa, voa, voa muito alto que a vista é linda!
primeiro: parabénssss pela conquista! ✨🎉
e segundo: obrigada por expressar e compartilhar com tanta verdade! fez muito sentido todas as suas palavras por aqui e me fez lembrar da importância do ato de celebrar nossas conquistas e processos!
tenho na minha cabeça algo que chamo de "o ciclo da artista", venho elaborando, estudando e escrevendo sobre esse ciclo como forma de experimento desde 2019. o ciclo se encerrava com o "expor/compartilhar", mas depois desse texto, começo a pensar seriamente sobre incluir o "celebrar/honrar" logo em seguida.
obrigada pelo texto.
seguimos criando!
🥰