“todo clichê é merecedor de um novo ponto de vista. e se ainda instiga, então não é clichê”. essa frase é da minha amiga Carol Rainatto, uma dramaturga genial. eu a amo! porque eu amo os clichês! não os acho piegas, cafonas ou obsoletos. para mim, eles são a pura essência do ser humano.
neste capítulo secreto, te trago um conto bem clichê que escrevi tempos atrás. eu confesso que sinto até uma leve vergoinha dele e dei boas risadas relendo. é engraçado como eu enxergava o amor nesse tempo. e é também engraçado como a personagem feminina é caótica e o masculino é a leveza.
eu me via caótica e desajeitada. Elisa tem muito de mim e Lui tem muito do que eu queria ser. ele não é um amor idealizado, é uma versão idealizada de mim. mas só entendo isso hoje. eu ainda não entendia sobre polaridades, inconsciente e autoconsciência.
na verdade, esse não é um conto. é o início de um livro que nunca foi pra frente. mas eu não quero deixá-lo morrer no meu google drive. eu prefiro que ele habite nosso círculo íntimo.
me conta o que sentiu? mesmo se quiser rir comigo e sentir uma leve vergoinha, vou amar!
até breve,
Yna